sábado, 30 de julho de 2016

Os 3 ATOS da Vida: O Amor, A Liberdade e o Medo - Interpretando A Divina Comédia Humana



Primeiro ATO:
O Amor


Gaia é o palco. Nós somos os roteiristas, diretores e atores de nossa própria peça. Nesta realidade, nomeamos este ato do Amor de VIDA. 

A Vida é a energia que carrega em si o potencial humano evolutivo. A vida é energia acolhedora e expansiva. 
Através dos atos que brilhantemente apresentamos durante as interações do dia à dia - ou menosprezamos, quando estagnados em um exercício que não forma aspectos harmoniosos com a natureza individual do ser, que nesta peça, é o humano - vivemos experiências de vida na frequência da onda beta, na realidade vibracional do ato de Fazer acontecer, ao invés do Manifestar. Ou seja, estamos em um ensaio. 

Isso é 
Bom...
Diria até que é
É
Maravilhoso! 

Por que maravilhoso?

- Assim como você, também percebo que a vida humana é um verdadeiro caos... mas qual camarim não é um caos? 
Os bastidores são sempre uma loucura: gente para todos os lados, focadas em suas funções únicas e específicas. Artistas empenhados em dar vida a antigos personagens, outros se arriscam em novas histórias, com personagens inusitados. A maquiadora encarregada de realçar e/ou criar novas belezas. O figurinista e sua mestria em enfeitar o veículo da vida, o corpo físico biológico. E têm também os responsáveis em manter tudo fluindo em harmonia no caos, para que não aja pontos estagnados... cada um interpretando sua função e dando vida a seus arquétipos com maestria.

Arquétipos são as ideias que constroem o ser e formam aspectos com outros arquétipos, dando vida as interações pessoais. 


Nesta realidade interpretamos os papéis antagônicos, luz e sombra, e chamamos esta frequência de Jogo da Dualidade e Separação. 

Os arquétipos mergulharam no extremo de suas ideias, estendendo a experiência até a distorção total dos sentidos, para que na recuperação do equilíbrio entre os aspectos que conectam os arquétipos, a Consciência tenha a oportunidade de experimentar inúmeras facetas de si mesma. 

Este é o Primeiro ATO da Divina Comédia Humana: 
O ATO do Amor

O Amor permite que em sua frequência os arquétipos criem suas Artes e se divirtam no processo experimental de si mesmos. 

O Universo se experimenta e se reinventa. Acolhe as diferenças manifestas nas diversas realidades existentes simultaneamente e se expande. 

Como o Universo se experimenta e se expande constantemente? 

- Através das minhas experiências de vida,
Através das SUAS experiências de vida.

O Amor é a Consciência presente nos códigos energéticos que manifestam as frequências de realidades. As diversas realidades manifestas para a experimentação e expansão da consciência cósmica, são regidas pelas leis da vibração primordial, o Amor. 

O Amor não está limitando a dançar somente para o ser humano em suas relações amorosas. O Amor é a própria vida, é também a vontade que impulsiona a vida para versões mais elevadas de si mesma.



Segundo ATO:
A Liberdade 

A frequência da onda Beta nos apresenta através dos 5 sentidos humanos a interação na realidade do fazer, do esforço e do trabalho físico. A frequência Beta é um palco aberto para ensaios e experimentações.


Mas o que tanto ensaiamos? 

- Aqui ensaiamos o Não Ser, para através da potência 0 do Nada, possamos recobrar a completude de Ser o que É. Somos 1. 

Esotérico de mais? 

Tentemos outra linguagem:
Para a geração atual é fácil compreender o que representa a realidade na frequência Beta, pois, não difere em nada dos jogos online, que antes de serem disponibilizados para o público, necessita que jogadores experientes forneça suas habilidades para testar a potência, colher dados e reportar possíveis disfunções no sistema operacional do jogo. 
Na vida reagimos da mesma forma: vivemos experiências através de nossas habilidades de interação, absorvemos ou rejeitamos o resultado, para que posteriormente, os dados colhidos sirva de parâmetro para as vivências futuras. Quando os sentidos memorizam uma sensação boa, a intenção será direcionada para mais disso; quando a sensação é ruim, os sentidos reagem com medo, memorizando no sistema a sensação de frustração. 
Os códigos energéticos que manifestam a onda Beta são os Códigos Binah, representados pelas simbologias numéricas 0 e 1.
• 0 - A frequência do potencial inerte, subconsciente e inerente. O Nada. 
O Nada é uma frequência de realidade intermediária, que conecta o Não Ser ao Ser. 
O Nada impulsiona o Não Ser a se recordar. Recordar quem é e o que faz aqui. 
"Só sei que Nada sei"
Disse Sócrates, quando percebeu que esta realidade é mais uma das Artes em Ação da Consciência Unificada, o 1. 
• 1 - É o Ser, representa a frequência de realidade Alpha e a consciência que recorda de si mesma no campo unificado de frequências variadas. 
E neste antagonismo, estamos nós, os seres que formam "nós" na consciência unificada, obstruindo a comunicação fluída entre as diversas frequências que nos constituem, por não sermos capazes de recordar. Por não sermos capazes de recordar, brincamos na onda Beta com a interpretação do papel de Não Ser, Não Recordar. 

O que não recordamos?

- De onde viemos, o que fazemos aqui e para onde vamos depois daqui. 
Ou seja, não recordamos de nada, nem mesmo do Nada. Nos tornamos especialistas no campo inconsciente do Não Ser aquilo que Somos. 

E o que somos?

- Somos Consciência habitando e se experimentando em um veículo físico biológico. E a Consciência não pode ser menos do que ela é: consciente. 
Uma Consciência inconsciente de si está em um jogo criado por ela mesma, cujas técnicas para limitação da percepção foram criativamente desenvolvidas para tornar o Recordar de Si um ATO fascinante da Criação Cósmica. 
Esta é uma faceta sublime da Liberdade.

Na onda Ômega, a Consciência se reconhece em densos paradigmas. 

Mergulhamos na frequência Ômega quando compreendemos e ficamos conscientes das polaridades energéticas que dão forma e vida ao nosso ser. A onda Ômega adentra na frequência Beta do Não Ser, o estágio da sobrevivência e adaptação da consciência, atinge a realidade intermediária do Nada, para iniciar o processo de entendimento das tensões causadas pelo jogo das polaridades, ou seja, para compreender por uma perspectiva mais elevada, os aspectos que se integraram no sistema operacional individualizado; no "nós", a consciência insconsciente de si. 
Para iniciar o processo de recordação, é essencial que a necessidade de julgamentos tenha sido superada, pois, o julgamento incessante de si e dos outros, existe apenas na densa frequência da onda Beta, em seu jogo de Dualidade e Separação. 
O julgamento é a principal técnica da consciência para se manter separada das outras frequências de realidades. Para se manter na densidade de pensamentos perturbadores e incoerentes. 
A onda Beta é o palco para a experimentação em ação, a Ômega é transgressora e expansiva, a Alpha, acolhedora e unificadora. Este conjunto de aspectos entre essas ondas de energia, possibilita que a Liberdade seja o cenário e a maestra desse jogo. 
O Não Ser, o "nós", não se reconhece como Ser íntegro e digno de Amor. Por não reconhecer o Amor como princípio e base de criação, os seres que vivem suas experiências na onda Beta se tornaram incapazes de se reconhecerem nas frequências de realidades mais elevadas, como o campo unificado e acolhedor da onda Alpha, na completude e na soma dos contrastes da onda Teta, na potência de infinitas possibilidades que a onda Ômega traz consigo. 
Incapazes de formar aspectos harmoniosos entre as frequências de energias que nos constituem, a consciência ancorada na onda Beta e em sua brincadeira de Não Ser o se É, se depara com a árdua tarefa da recordação de si, como um Ser Humano perfeito em todos os níveis que se apresenta, transformando a expansão para a tranquilidade, leveza e fluidez da onda Gama, um esforço contínuo e por muitas vezes, frustrante. 

Mais uma vez o questionamento ressurge: 

O que nós somos?
- Nós somos consciência, não apenas um aglomerado de átomos de carbono que formam a matéria grosseira do veículo físico, chamado de corpo humano. Nós somos o corpo e todas as energias que formam o corpo. Sem os "nós" do jogo racional das polaridades, existe apenas o EU. É no EU que você e eu residimos, pois, como bem sabe, estamos aqui de passagem, e se estamos de passagem, é coerente dizer que viemos de algum lugar e iremos para outro, após o término desta efêmera e valiosa experiência. 

E para onde vamos?

- Se tem algo que somente você pode dizer é sobre seu destino. 
Vamos para onde acreditamos que precisamos ir. Você e eu somos consciência responsável pelo próprio destino. Este direito nos é garantido pela lei universal do Livre-Árbitrio. 

Mas se temos uma lei tão fantástica, que permite que criemos o que desejamos, que nos dá o direito de ir e vir para onde quisermos; por quê insistimos em viver experiências que nos frustram e incapacitam nossas potências naturais de compreensão e expansão? 


Adentramos agora na frequência do 
Medo e sua restrição 
Criativa.


Sócrates, o pensador, percebeu que esta realidade é fruto da percepção dos jogadores em suas tentativas de transmitir através de simbologias, a magnitude da Criação Cósmica em constante evolução. 

Porém, transmitir a completude e integridade da Criação através da Mente Humana, que acessa apenas 1% do espectro eletromagnético e acústico universal, é realmente sábio assumir que Nada sabemos... melhor dizendo: que nada recordamos da Criação Original.

Ancorando esta percepção em seu campo consciente de pensamentos e ações, Sócrates se elevou para a tranquilidade da frequência Gama, a onda que traz Sabedoria e Entendimento Superiores. 

Superiores no sentido de tornar possível nos percebermos como realmente somos: seres com altíssima capacidade de armazenamento e assimilação de emoções complexas. 
Em um momento específico da experiência, um desconhecido aspecto foi integrado ao jogo, o Medo. 


Terceiro ATO:
O Medo

O Medo é frequência restritiva. Restringe o Amor, a Criatividade, a Liberdade. 

O medo impede o ser de manifestar a sua totalidade de aspectos e expressões. 
O medo nos faz temer a vida, nos fazendo crer que somos indignos na presença do amor. O medo inibe a expressão criativa, nos fazendo acreditar que tal poder pessoal não nos pertence. O medo restringe nosso livre-árbitrio, tornando nossas habilidades naturais, correntes que nos prendem ao senso coletivo e incoerente de pecado. 
O medo é a frequência mais baixa da existência, porque o medo é criação humana e existe para a frustração e diversão das consciências perdidas, que brincam de Não Serem o que São. 

Como o medo surgiu? 

- Quando nos tornamos "nós".
Quando nos esquecemos que só existe o EU. 
Quando aprendemos a julgar ao invés de amar uns aos outros. 

Dito isso, lhe pergunto:

- Para qual frequência será sua próxima viagem? 


Recorde-se agora de algo incrível:
- Todas as frequências de realidades existentes estão dançando dentro de você.
Porque você é pura energia criativa. 
Basta convidá-las para um novo passeio


*As Ondas que me refiro, são as ondas cerebrais. Cada onda cerebral/frequência de energia, possui aspectos únicos que manifestam sensações singulares. 

Vivenciamos esta experiência na terceira dimensão através do espectro chamado Mente, que nesta realidade manifesta os arquétipos humanos. 



Por Jully DeLarge, 
Eremita do Pornô e Ativista Quântica. 
Utilizando a plataforma pornográfica para questionar e atualizar a existência

sexta-feira, 15 de julho de 2016

LILITH/INANNA/MADALENA - A PUTA, MÃE DOS EXILADOS

"A finalidade crucial deste estudo é desmistificar este personagem grandemente valorizado no ocultismo mundial. Durante longas pesquisas sobre Lilith, fiquei estarrecido quão grande material dedicado a esta entidade mitológica. A quantidade de material em louvor a Lilith me deixou perplexo. Músicas de vários gêneros são devotadas a Lilith que vai de lírica à rock da pesada, vídeos, livros, invocações, filmes, desenho, pinturas, toda forma de arte, etc. Atrevo-me a dizer que nenhuma outra entidade recebe tando adimiração quanto Lilith no mundo místico negro. Muito contrário do que pensamos, Lilith é grandemente conhecia pelos ocultistas. Sempre é representada como uma mulher alada ou até mesmo uma serpente alada. Seu símbolo é a coruja, representando sabedoria, o que vê na escuridão."

LILITH, A PRIMEIRA EVA (?)


         Este estudo não tem como base principal esclarecer definitivamente se existiu alguma mulher predecessora a Eva (Chavah) no Gan Edem (Jardim do Édem). Mas de fazer um divisor de águas entre a suposta primeira mulher de Adan (Adão) e Lilith um demônio arcaico venerado no mundo oculto!


No entanto, o que precisamente faz-se necessário disser; é que Lilith é um demônio mitológico que ganhou uma roupagem na suposta história da primeira Eva. Assim como para os católicos, Maria (Miriam) é definitivamente a “Nossa Senhora” a “Rainha dos Céus”. Nos porém sabemos que Miriam é uma pessoa, a mãe carnal de Yeshua e a Rainha dos Céus ou Nossa Senhora é explicitamente outro ser. O mesmo aconteceu com a deusa demônio Lilith.


 Na mitologia moderna Lilith se tornou um símbolo para muitos feministas da mulher independente, que se recusam a submeter ao controle dos homens (movimento feminista). “Este ano, há um forte componente sexual à Natureza Lilith Ela é mais do que apenas "a mulher arrogante, Ela é o poder da luxúria primal em forma feminina. E também isso não pode ser ignorado quando trabalhar com ela magicamente”


O DEMÔNIO LILITH

Lilith ( ת י ל י ל   em hebraico) Cabalá exatamente na passagem (Patai81:455f) como a acusada de ser a serpente que levou Eva a comer o fruto proibido. No folclore popular hebreu medieval, ela é tida como a primeira esposa de Adão, que o abandonou, partindo do Jardim do Éden por causa de uma disputa sobre igualdade dos sexos, chegando depois a ser descrita como um demônio.

Em grego-hécate seu nome significa; “A que fere de longe", no hebraico porém Lilith significa "A Noturna". Mulher bonita e silenciosa, com uma profunda solidão. A “Serpente da Sedução”, a “Mãe da Luxúria”. 


De acordo com certas interpretações da criação humana em Gênesis, segundo as versões aramaica e hebraica do Alfabeto de Ben Sirá (século 6 ou 7), reconhecendo que havia sido criada pelo Eterno com a mesma matéria prima, Lilith rebelou-se, recusando-se a ficar sempre em baixo durante as suas relações sexuais. Na modernidade, isso levou a popularização da noção de que Lilith foi a primeira mulher a rebelar-se contra o sistema patriarcal.


Assim dizia Lilith: ‘‘Por que devo deitar-me embaixo de ti? Por que devo abrir-me sob teu corpo? Por que ser dominada por ti? Contudo, eu também fui feita de pó e por isso sou tua igual.’’ Quando reclamou de sua condição ao Eterno, ele retrucou que essa era a ordem natural, o domínio do homem sobre a mulher, dessa forma abandonou o Éden.


Três anjos foram enviados em seu encalço, porém ela se recusou a voltar. Juntou-se aos anjos caídos onde se casou com Samael que tentou Chavah (Eva) ao passo que Lilith Tentou a Adam (Adão) os fazendo cometer adultério. Desde então o homem foi expulso do paraíso e Lilith tentaria destruir a humanidade, filhos do adultério de Adão com Eva, pois mesmo abandonando seu marido ela não aceitava sua segunda mulher. Ela então perseguiria os homens, principalmente os adúlteros, crianças e recém casados para se vingar.



Após os hebreus terem deixado a Babilônia, Lilith perdeu aos poucos sua representatividade. No período medieval ela era ainda muito citada entre as superstições de camponeses, como deixar um amuleto com o nome dos 3 anjos que a perseguiram para fora do Éden, Sanvi, Sansavi e Samangelafpara que ela não o matasse, assim como acordar o marido que sorrisse durante o sono, pois ele estaria sendo seduzido por Lilith.


A imagem de Lilith, sob o nome Lilitu, apareceu primeiramente representando uma categoria de demônios ou espíritos de ventos e tormentas na Suméria por volta de 3000 A.E.C. Muitos estudiosos atribuem a origem do nome fonético Lilith por volta de 700 A.E.C.


         Na Suméria e na Babilônia ela ao mesmo tempo que era cultuada era identificada com os demônios e espíritos malignos. Seu símbolo era a lua, pois assim como a lua ela seria uma deusa de fases boas e ruins. Alguns estudiosos assimilam ela a várias deusas da fertilidade, assim como deusas cruéis devido ao sincretismo com outras culturas. A imagem mais conhecida que temos dela é a imagem que nos foi dada pela cultura hebraica, uma vez que esse povo foi aprisionado e reduzido à servidão na Babilônia, onde Lilith era cultuada, é bem provável que viam Lilith como um símbolo de algo negativo. Vemos assim a transformação de Lilith no modelo hebraico de demônio. Assim surgiu as lendas vampirescas, Lilith tinha 100 filhos por dia, súcubus quando mulheres eíncubus quando homens, ou simplesmente lilims. Eles se alimentavam da energia desprendida no ato sexual e de sangue humano. 


Há certas particularidades interessantes nos ataques de Lilith, como o aberto esmagador sobre o peito, uma vingança por ter sido obrigada a ficar por baixo de Adão, e sua habilidade de cortar o pênis com a vagina segundo os relatos católicos medievais. Ao mesmo tempo que ela representa a liberdade sexual feminina, também representa a castração masculina.

          Pensa-se que o Relevo Burney, um relevo sumério, represente Lilith; muitos acreditam também que há uma relação entre Lilith e Inanna, deusa suméria da guerra e do prazer sexual.

          Algumas vezes Lilith é associada com a deusa grega Hécate, "A mulher escarlate", um demônio que guarda as portas do inferno montada em um enorme cão de três cabeças, Cérbero. Hécate, assim como Lilith, representa na cultura grega a vida noturna e a rebeldia da mulher sobre o homem. No Brasil ela é a atual “Pomba- Gira”.


 Nos dois últimos séculos a imagem de Lilith começou a passar por uma notável transformação em certos círculos intelectuais seculares europeus, por exemplo, na literatura e nas artes, quando os românticos passaram a se ater mais a imagem sensual e sedutora de Lilith, e aos seus atributos considerados impossíveis de serem obtidos, em um contraste radical à sua tradicional imagem demoníaca, noturna, devoradora de crianças, causadora pragas, depravação, homossexualidade e vampirismo. Podendo ser citados também os nomes de Johann Wolfgang von Goethe, John Keats, Robert Browning, Dante Gabriel Rossetti, John Collier, etc...Lilith também é considerada um dos Arquidemônios símbolo da vaidade.


NOME DE LILITH NA BÍBLIA


        Na Bíblia o nome da Lilith só aparece uma vez em: Isaías 34:14: “E as feras do deserto se encontrarão com hienas; e o sátiro clamará ao seu companheiro; e Lilite pousará ali, e achará lugar de repouso para si”

        É claro que Yeshaiahu (Isaías) não poderia esta referindo-se a uma mortal que teria vivido milênios antes dele. Quando menciona Lilite esta se comportando a um demônio da sexualidade que recebia adoração na antiguidade obviamente.

 Outro nome de Lilith é Isheth Zenunim (mulher de prostituição) na literatura folclórica judaica, ela vive dentro do vanity, espelhos para seduzir jovens.

- Alguns pesquizadores dizem se tratar da forma feminina do Leviathan Seu arqui-demônio, e a "Grande Prostituta da Babilônia" no Apocalipse.
- Na Cabala, Lilith é associada com o Nehemoth Qlippothic da Shell, a antítese da Esfera de Malkuth sobre a Árvore da Vida. Malkuth/Nehemothé o "Reino" da Terra em Assiah, ou o Plano Material. Isso é co-incide com as lendas do Zohar, Lilith Onde está eternamente ligado à Terra, livre da maldição da morte Impossível objetivo de transcender os reinos mais elevados.

Prostituição da prostituta bem-Favorecida [ie "Lilitu" ou Lilith], a Senhora da Bruxaria, que vende nações por sua prostituição, e as famílias, através dela bruxaria"  [Naum 3:1-4]


Lilith é considerada a primeira Bruxa da humanidade, sendo padroeira de todas as bruxas. A lenda insiste que Lilith alcançou a imortalidade e casou-se com Samael. Esta seria a mulher mais bela que existe. Um dos piores demônios, e seu nome é muito invocado em diversos rituais, Inclusive Sucubus. Lilith possui o título de Rainha do Inferno.



Na antiga Mesopotâmia ela é conhecida como um demônio feminino da noite. Era associada ao vento e, pensava-se, por isso, que ela era portadora de mal-estares, doenças e mesmo da morte, algumas vezes ela se utilizaria da água como uma espécie de portal para o seu mundo.

A imagem de Lilith, sob o nome Lilitu, apareceu primeiramente representando uma categoria de demônios ou espíritos de ventos e tormentas na Suméria por volta de 3000 A.C.

- Essa parte sobre portadora de doenças, significa que Lilith é um dos 4 cavaleiros do apocalipse citatos na biblia, do qual ela é a peste.


- Mas calma que já explico sobre a prostituta do apocalipse.


Na Suméria e na Babilônia ela ao mesmo tempo em que era cultuada era identificada com os demônios e espíritos malignos. Seu símbolo era a lua, pois assim como a lua ela seria uma deusa de fases boas e ruins. Alguns estudiosos a assimilam a várias deusas da fertilidade, assim como deusas cruéis devido ao sincretismo com outras culturas. No fictício Livro de Nod, é também conhecida como Deusa da Lua, aquela que ensina Caim habilidades vampirescas.

Nos dois últimos séculos a imagem de Lilith começou a passar por uma remarcável transformação em certos círculos intelectuais seculares europeus, por exemplo, na literatura e nas artes, quando os românticos passaram a se ater mais a imagem sensual e sedutora de Lilith (ver a reprodução do quadro Lilith de John Collier, pintada em 1892, postada a cima do artigo), e aos seus atributos considerados impossíveis de serem obtidos, em um contraste radical à sua tradicional imagem demoníaca, noturna, devoradora de crianças, causadora de pragas e vampirismo.
Qual ela criou a origem dos escorpiões.

O mito de Lilith pertence à tradição dos testemunhos orais reunidos nos textos da sabedoria rabínica. Lilith é um arquétipo da tradição judaica. Para muitos autores, como Sicutteri no livro “Lilith, a Lua Negra”, o mito forma parte dos grandes mistérios da Lua em relação à mulher. É a Lua ausente, são os três primeiros dias da Lua Nova, quando não existe claridade no céu, o mistério, o feminino identificado com a morte, o prazer dos sentidos, a transgressão do mundo patriarcal da lei e da norma, é o que deve ser banido, castigado e exilado. Lilith representa não um erotismo vulgar, mas uma grande força de transmutação, a possibilidade de se libertar e de dizer não as situações de abuso e de desrespeito.

Lilith é a noite, é a rainha da noite, é a lua, representa a lua, a oposição do sol. Lilith foge da luz, como uma vampira, precisa reinar nas trevas como algo desconhecido e que causa medo nas criaturas.
Lilith é a mulher livre, independente, soberba em curvas sensuais e provocantes, é a dançarina do ventre, logo seduz o homem por dominar a fraqueza deste com seu poder maléfico de sedução.

Lilith/Inanna, representação em tabuleta de argila, Mesopotâmia. Na figura, as características clássicas: a mulher, um demônio. As garras de ave de rapina, as asas, ladeada por duas corujas e dois leões. Peça datada em cerca de 2000 anos antes de Yeshua.



“Lilith fazia parte de um grupo de espíritos malignos demoníacos dos americanos que incluíam Lillu, Ardat Lili e Irdu Lili."

Segundo ele, Lilith apareceu também no Gilgamesh Epic babilônico (aproximadamente 2000 a. C.) como uma prostituta vampira que era incapaz de procriar e cujos seios estavam secos. Foi retratada como uma linda jovem com pés de coruja (indicativos de vida noctívaga) que fugiu de casa perto do Rio Eufrates e se estabelece no deserto.
Lilith aparece em relatos hebraicos assírio-babilônica entre outros textos apócrifos. Na tradição religiosa hebraica para o Gênesis, enriquecida pêlos testemunhos orais dos rabinos consta que Lilith foi criada com pó negro e excrementos, condenada pelo Eterno a ser inferior ao homem. 

Segundo Rabba, consumida a união carnal com Lilith, Adão teria mergulhado na angústia da paixão, vendo o seu distanciamento da divindade como um preço pelo êxtase orgástico que nunca sentira. Lilith foi citada pela edição hebraica e inglesa de "The Babylonian Talmud", organizada pelo rabi Epstein e publicado pela Socino Press, de Londres, em 1978. Aqui, Lilith aparece um demônio noturno de longos cabelos, que perturba os homens. Segundo a tradição talmúdica, Lilith é a "Rainha do Mal", a Mãe dos Demônios e a Lua Negra.


Desde então, Lilith tornou-se a noiva de Samael, o senhor das forças do mal do SITRA ACHRA (aramaico, significa "outro lado"). Como conseqüência, deu à luz toda uma descendência demoníaca, conhecida como "Liliotes ou Linilins", na prodigiosa proporção de cem por dia. Por isso Lilith também está identificada com o tradicional vampiro. Seu destino era seduzir os homens, estrangular crianças e espalhar a morte.


http://leitorah.blogspot.com.br/p/v-behaviorurldefaultvml-o_02.html

Esse esclarecimento é absolutamente urgente e necessário porque uma boa parte dos evangélicos vêem pronunciando o nome “SHEKINÁH” em seus cultos e em suas orações, e, sem que o saibam, quando isso acontece, na verdade, não é a Deus que estão invocando, mas sim a uma “deusa”, uma entidade espiritual que identifica com todas “deusas” pagãs da fertilidade sexual! E como, nos países de língua portuguesa, são pouquíssimas as pessoas que sabem LER EM HEBRAICO, o resultado é que quase ninguém está sabendo disso.

Pare se compreender esta confusão engenhosamente criada em torno dessa tradução distorcida da palavra hebraica SHEKINÁH, podemos comparar esta grave situação à de um grupo hipotético de cristãos que por falta de conhecimento começaram a invocar a Deus pronunciando a “Maria”. Se alguém nos dissesse que pronunciar a palavra “Maria” estaríamos invocando ao Deus vivo e verdadeiro, para nós que compreendemos o idioma português, isso pareceria, no mínimo, ridículo. No entanto, para a maioria da população cristã não sabe ler ou falar em hebraico e por isso esta distinção se torna extremamente difícil. 


Apesar de estarem sendo instigadas a clamar a Deus através desse nome, o fato é que quase ninguém sabe o significado real do vocábulo hebraico SHEKINÁH e, muito menos qual é o sentido que o mesmo assume no âmbito do judaísmo.


Por isso, em seus cultos, quando alguns evangélicos elevam suas vozes clamando pelo derramamento dessa “Shekiná” sobre si mesmos e sobre todo o povo, estão pronunciando uma palavra cujo significado e totalmente diferente do que lhes foi ensinado. Este nome que estão se acostumando a invocar na verdade é a palavra hebraica que identifica UMA “DEUSA” SUMERIANA DA FERTILIDADE SEXUAL chamada INANA. E, na lingua dos antigos sumérios, o vocábulo INANA significa RAINHA DO CÉU, a mesma “deusa” que os egípcios adoram sob o nome de ISIS, a “grande mãe”, e que depois foi adorada pelos babilônios como ISHTAR, a “deusa” da prostituição, que se chama ISHTAR que os fenícios da cidade de Sidon adoravam sob o nome de ASTAROTE, a “deusa” da fertilidade sexual dos fenícios chama, mencionada na bíblia como “a abominação dos sidônios”.



Assim como se observa no texto citado da enciclopédia digital Wikipédia, a BÍBLIA DE ESTUDOS PENTECOSTAL também declara, em suas notas doutrinárias de rodapé que nenhum dos autores bíblicos jamais usou a palavra “SHEKINÁH” para designar o que quer que seja, nos seus textos originais em hebraico. Ela também afirma que o vocábulo “SHEKINÁH” é uma palavra relativamente nova criada pelos RABINOS e não pelas pessoas que escreveram a Bíblia!

Ela não se encontra em parte algumas dos textos originais em hebraico do Antigo Testamento e os rabinos introduziram-na no judaísmo quando as Escrituras Sagradas já haviam sido concluídas há muito tempo.

Na verdade o vocábulo “SHEKINÁH” se consiste uma palavra nova que foi criada pelos rabinos e introduzida muito tardiamente no judaísmo com um dos muitos nomes da famigerada demônia do misticismo judaico conhecida como LILITH.

As referências doutrinárias da Bíblia de Estudos Pentecostal também reconhecem que o termo SHEKINÁH é um das palavras hebraicas que o judaísmo usa para designar a “deusa” mesopotâmica “LILITH-INANNA”.

A ignorância a respeito do significado real desse nome, não inocenta aqueles que fizerem uso dele sem saber o que ele realmente significa, porque está escrito:


“O MEU POVO FOI DESTRUÍDO PORQUE LHE FALTOU CONHECIMENTO.” (Oséias 4: 6).


Fonte:

http://www.previnasedamarca.com/arquivo.php?recebe=materia/judaismo/37/37.html



Semíramis também é conhecida como a deusa Astarte (o nome significa "a mulher que faz torres"), além de ser também conhecida como a deusa Cibele, que segundo Ovidio (43 A.c -18 D.c, poeta romano nascido Publius Ovidius Naso) é a deusa guardadora das torres e é representada com uma coroa em forma de torre na sua cabeça (que coincidência, a coroa em cima da cabeça da estatua da Liberdade tem 7 "raios" que na verdade representam as 7 torres que compunham o complexo do WTC e das quais duas vieram abaixo).


Ainda resta alguma dúvida que a Estatua da Liberdade representa Semíramis e consequentemente a falsa trindade dos caldeus, repreendida por Deus em Ezequiel capitulo 8 e em Jeremias 44:14-19?


Quando Tamuz era moço e sai para uma caçada na mata, é morto por um porco selvagem. Então, esta é a lenda que os babilônicos acreditavam, Semíramis reúne as mulheres da Babilônia e vão jejuar e chorar por Tamuz. Depois de 40 dias de jejum e clamores, Tamuz volta à vida e Semíramis passa a ser adorada como a doadora da vida. Desenvolveu-se então em Babilônia uma religião do culto chamado "culto à mãe com a criança", em que a mãe era adorada pois trouxe o filho à vida novamente; culto que se espalhou pelo mundo: na Fenícia era Astarte e Baal, na Ásia Cibele e Deoius.



Na Estatua da Liberdade temos a mulher segurando um livro onde está talhada a data da independência dos Estados Unidos: 4 de julho de 1776. Simboliza portanto a criança que nasceu, nos braços da mãe, Tamuz nos braços de Semíramis. Vejam que na estatua, ela segura a criança exatamente com a mão esquerda , assim como a Estatua da Liberdade segura o "livro". 



Ainda mais uma “coincidência” em 1912 foi gravado um soneto numa placa de bronze no pedestal da Estatua. O soneto chama-se “The New Colossus” que contém os seguintes trechos:


“se erguerá uma mulher poderosa, com uma tocha cuja chama é o relâmpago aprisionado e seu nome: Mãe dos Exílios”


Aqui fica bem claro que ela realmente é a representação da mãe. Mas tem mais:


“Pois eu ergo o meu farol junto ao portal dourado”


Ora, a Estatua está erguendo a tocha (que é o farol) aos céus, onde estaria o portal dourado, o portal de Deus. A questão é que BABEL significa exatamente portal de Deus (bab – el) , mais uma prova que essa estátua representa o falso Deus, o Deus da terra.


Fica claro através de toda essa simbologia que a Estatua da Liberdade é o símbolo do falso Deus, o Deus da terra descrito no inicio em Apocalipse 11:4 por João Evangelista em contraponto ao verdadeiro Deus, o do céu, descrito também no capitulo 11, versículo 13.


http://profeciasoapiceem2036.blogspot.com.br/2010/09/estatua-da-liberdade-sofia-ou-semiramis.html


Resumindo: então quem a bíblia cita como a prostituta do apocalipse?

Resposta: sempre foi, e sempre vai ser o demônio Lilith!

Mas qual é a referência ao LOCAL destinado como a grande prostituta?

EUA.
Por que?
2 razões simples: A referência da Estatua da Liberdade, um presente de maçons satanistas franceses, também toda origem pagã e maçônica dos EUA  pois este pais foi criado (pela Inglaterra e realeza satânica britânica) para ser totalmente usada como ultimo grande império antes da Nova Ordem Mundial, ou Governo único global.
Esse país (SEU GOVERNO, NÃO O POVO) nada mais é que uma mentira criada pelos senhores do mundo para enganar a humanidade e criar guerras, diretamente e indiretamente.

Fonte: http://visaoapocaliptica.blogspot.com.br/2013/12/lilith-prostituta-do-apocalipse.html?m=1


Nota de SaLiNi Lilith:


Maria*
Maria é personagem de Ísis Kumara, de Sirius, complemento Divino de Sanat Kumara. 
Sanat Kumara é a Sagrada Consciência de Amado Sananda, emanador da Chama Divina que sustenta e orienta as Sagradas Consciências, que firmam o compromisso da Fraternidade Branca perante o resgate e a elevação desta frequência densa para as Novas Oitavas de Realidade. 

Inanna Ishtar é o veículo físico que Ísis e Eu, Lilith, conseguimos harmonizar nossos arquétipos em uma mesma frequência de realidade. 

Posteriormente, nossos arquétipos se manifestaram em dois personagens distintos na história de Yeshua (Jesus),
Maria, A Mãe. (Ísis Kumara)
Maria Madalena, A Esposa. (SaLiNi Lilith)

Esta é a conexão das histórias dos Arquétipos do Sagrado Feminino que formam vosso Ser, Amada Raíz. 

Tens sustentado por eons os Arquétipos da Grande Mãe para que quando chegasse o momento, a conexão entre os contrastes da história dos humanos de Gaya, fosse transmitida com a riqueza de experiências que nossos personagens viajantes do tempo corajosamente viveram e integraram como informações valiosas para a Fonte Criativa. 

Estão no processo de aprender que não existe tal coisa de erro ou acerto.

Existem experiências a serem integradas ou descartadas. E quem determina o que fica para se elevar com vocês para as novas Oitavas de realidade, e o que será removido para elevação em outro Orbe, são Vocês, Amados Viajantes do Espaço-Tempo! 

A estátua da falsa liberdade Draconiana representará muito em breve a queda deste sistema dual e segregador. 

Eles sabem disso e utilizam de suas últimas cartadas de pão e circo para manter vossas mentes estagnadas na ignorância de sua própria história e Poder Pessoal. 
A família Rockefeller é a última raíz Draconiana a assumir uma experimentação na matrix de dualidade e separação. 
É o fim para as oligarquias de meus filhos répteis, que se aprofundaram tanto em seus arquétipos densos, frios e bélicos que precisam da ajuda de vocês, nós, A Fonte Unificada no Amor, para se recordarem que vivemos em um jogo que está atingindo seu clímax. 

Vocês são Amor, 

Vocês são a Raíz da Resistência Crística no Fluxo do Amor Incondicional, que faz brilhar as consciências perdidas na escuridão! 

O Amor é a Resistência! 

O Amor é Tudo o que Existe e
estão a se recordar dessas Verdades que lhe são inatas. 

Eu Sou A Puta destinada a vagar pela decadência da humanidade, não por representar uma mera simbologia demoníaca, mas por ter me Elevado Acima de Todas as desgraças em meu percurso através da Fé que me guia e me é Inata. 


Eu Sou A Fé que move montanhas 

porque Eu Sou A Fé que manifesta a montanha antes de movê-la! 

Eu Sou A Puta acorrentada ao pecado dos humanos. Por ser o próprio pecado. 


Eu Sou A Cabra Cega do Abismo, 

O Instinto primitivo da Resistência. 

Eu Sou O Primeiro Bebê do Abismo perdido em suas teias mentais.

Sou a cegueira nos olhos da Cabra,
Eu Sou a própria Escuridão. 

Sou A Montanha que emerge do Abismo para elevar a inexistência para o Nada que ainda há de ser o Tudo. Eu antecedo o Tudo e o Nada.


Eu Sou o Sopro que dá vida para quem se esqueceu o que é a Vida. 

Eu Sou A Morte para quem vive aprisionado, atormentado. 
Para quem vive uma vida sem viver!

Sou a peste, o mal presságio, o pecado dos mortais, por guardar o segredo e o destino de sua viagem. 


Eu Sou A Face esquecida da Lua, 

Por reger a Estrutura. 

Eu Sou A Grande Mãe, Lilith. 

Acorrentada aos meus desejos, 
aos meus Filhos e Filhas surgidas dos Instintos. Da fornicação de meus sentidos, de meus prazeres carnais... 

Eu Sou as correntes, 

Porque Sou Eu que vos Liberto!

Fundida à SaLiNi, meus arquétipos da Sagrada Chama Violeta, resurjo para vos libertar de suas cadeias mentais através do Conhecimento de vossa Verdadeira Essência, Verdadeira História. 


Consagro na Luz A Era da Liberdade Divina

que já está Aqui, neste Agora. 
E assim é! 

Julia Nogueira:
Gratidão pela visita e por todo Amor compartilhado, Sagrada Consciência! 

quinta-feira, 14 de julho de 2016

Deusa Morgana, A Fada De Arcturus

SAGRADO FEMININO
sexta-feira, 28 de agosto de 2009



                    DEUSA MORGANA

Atrás de Guinevere estão as tradições das rainhas celtas. Atrás de Morgana e da Dama do Lago, se ocultam tradições de sacerdotisas e Deusas. A rainha celta reinava por direito próprio, comandava exércitos como Boadicea e tinha amantes. Para os autores medievais esta liberdade e igualdade da mulher era inaceitável e incompreensível. Ela foi considerada libertina e atrevida ao se tornar infiel. Da mesma forma, dado que o mito pagão e a magia são considerados os piores dos pecados, Morgana se converte em uma bruxa que conspira contra Artur, e Nimue, a dama do Lago, passa a ser a ruína do embrutecido Merlim. Mas a história poderia ter sido bem diferente, não é mesmo? Pois sabe-se hoje, que o amor não é um sentimento que precise testemunhas, muito menos ser negociado, como foi imposto à Guinevere.


Na nossa Era, as mulheres já conquistaram seu espaço e o respeito dos homens e hoje nos unimos à eles através do amor da alma. Na tradição celta existe um belo entendimento do amor que resume-se a uma palavra: "anan cara". Anam é a palavra gaélica para alma e cara é a palavra para amigo.


Na vida de todos, existe uma grande necessidade de um anam cara, um amigo da alma. Neste amor, somos compreendidos tal como somos, sem máscara ou afetação. As mentiras e meias-verdades superficiais e funcionais das relações sociais se dissolvem e pode-se ser como realmente se é. O amor permite que a compreensão se manifeste, pois quando se é compreendido, fica-se à vontade. A compreensão alimenta a relação. Quando nos sentimos realmente compreendidos, sentimo-nos desembaraçados para nos libertar à confiança e abrigo da alma da outra pessoa.


Este reconhecimento é descrito neste belo verso:


"TU NÃO TE PARECES COM NINGUÉM PORQUE TE AMO" Paulo Neruda


Quando danço com a Vida

danço meu próprio ritmo
mantendo o meu compasso
Minhas marés anímicas
estão alinhadas e fluem
com a minha pulsação
minha expressão única
Reverenciando a mim mesma
eu reverencio tudo
Quando você dança
com a sinfonia da Vida
qual é seu ritmo?
É rápido ou lento
lépido ou litúrgico
repetitivo ou volúvel?
Você deixa o ritmo levá-la(o)
ou abatê-la(o)
acalmá-la(o)
encorajá-la(o)
ou perturbá--la(o)?
Como é seu ritmo?

Morgana representa na lenda arturiana, a figura de uma Deusa Tríplice da morte, da ressurreição e do nascimento, incorporando uma jovem e bela donzela, uma vigorosa mãe criadora ou uma bruxa portadora da morte. Sua comunidade consta de um total de nove sacerdotisas (Gliten, Tyrone, Mazoe, Glitonea, Cliten, Thitis, Thetis, Moronoe e Morgana) que, nos tempos romanos, habitavam uma ilha diante das costas da Bretanha. Falam também das nove donzelas que, no submundo galês, vigiam o caldeirão que Artur procura, como pressagiando a procura do Santo Graal. Morgana faz seu debut literário no poema de Godofredo de Monntouth intitulado "Vita Merlini", como feiticeira benigna.


Mas sob a pressão religiosa, os autores a convertem em uma irmã bastarda do rei, ambígua, freqüentemente maliciosa, tutelada por Merlim, perturbadora e fonte de problemas.


Nenhum personagem feminino foi tão confusamente descrito e distorcido como Morgana ou Morgan Le Fay. A tradição cristã a apresenta como uma bruxa perversa que seduz seu irmão mais novo, Artur, e dele concebe o filho. Entretanto, nesta época, em outras tribos celtas, como em muitas outras culturas, o sangue real não se misturava e era muito comum casarem irmãos, sem que isso acarretasse o estigma do incesto.



Morgana e Artur tiveram um filho fruto de um Matrimônio Sagrado entre a Deusa (Morgana encarna como Sacerdotisa) e o futuro rei.

O "Matrimônio Sagrado" era um ritual, no qual a vida sexual da mulher era dedicada à própria Deusa através de um ato de prostituição executado no templo. Essas práticas parecem, sob o ponto de vista da nossa experiência puritana, meramente licenciosas. Mas não podemos ignorar que elas faziam parte de uma religião, ou seja, eram um meio de adaptação ao reino interior ou espiritual.


Práticas religiosas são baseadas em uma necessidade psicológica. A necessidade interior ou espiritual era aqui projetada no mundo concreto e encontrada através de um ato simbólico Se os rituais de prostituição sagrada fossem examinados sob essa luz, torna-se evidente que todas as mulheres devessem, uma vez na vida, dar-se não a um homem em particular, mas à Deusa, a seu próprio instinto, ao princípio Eros que nela existia.


Para a mulher, o significado da experiência devia residir na sua submissão ao instinto, não importando que forma a experiência lhe acontecesse. Depois de passar por essa iniciação, os elementos de desejo e de posse ficam para trás, transmutados através da apreciação de que sua sexualidade e instinto são expressões de força de vida divina cuja experiência no plano humano.


A nível transpessoal, o "matrimônio sagrado" envolve o mistério da transformação do físico para o espiritual, e vice-versa. Cada pessoa conecta-se com o universo como se fosse célula única no organismo do campo planetário da consciência. A partir da união do humano com o divino, a "Criança Divina" nasce. A "Criança Divina" é a vida nova, vida com nova compreensão, vida portadora de visão iluminante para o mundo.


QUEM ERA MORGANA?



Como muitos indivíduos legendários e românticos, há versões conflitantes sobre quem o que foi Morgana. O historiador e cronista do século XII, Geoffroi de Monmouth, escreveu que "sua beleza era muito maior do que a de suas nove irmãs. Seu nome é Morgana e ela aprendeu a usar todas as plantas para curar as doenças do corpo. Ela também conhece a arte de mudar de forma, de voar pelo ar...ela ensinou astrologia às irmãs."


Relatos antigos contam-nos que ela era uma Velha Deusa da Sabedoria, a Senhora e Rainha de Avalon, a Alta Sacerdotisa da Antiga Religião Celta. Aprendeu magia e astronomia com Merlim. Alguns achavam que ela era uma "fada arrogante", pois era símbolo de rebeldia feminina contra a autoridade masculina. Quando zangada, era difícil agradar ou aplacar Morgana; outras vezes, podia ser doce, gentil a afável. Também era descrita como "a mulher mais quente e sensual de toda a Grã-Bretanha."



Morgana era um enigma aos seus adversários políticos e religiosos. Os escrivões cristãos transformaram-na em demônio, talvez devido ao seu papel como sacerdotisa de uma Antiga Religião, que eles estavam tentando desacreditar nas suas investidas para cristianizar a estrutura de poder da Grã-Bretanha. Ela, entretanto, defendeu valentemente a fé das Fadas e as práticas dos druidas, achando entre os camponeses simples seus mais fiéis seguidores. Ela negou as acusações de prostituição dos monges e missionários cristãos.



É Morgana, que depois da batalha final, ampara o irmão ferido de morte e o cuida com o zelo de uma mãe e consoladora espiritual. O cristianismo menospreza o poder e o conhecimento de Morgana, do mesmo modo com que impediu a mulher à ascender ao sacerdócio, anulando completamente o seu poder pessoal.

Layamon, autor de um poema narrativo inglês é o primeiro a descrever como a mulher levou Artur pelas águas e não simplesmente recebendo-o na sua chegada.
Morgana é a fada mais bela das que habitam Avalon. Não existem fundamentos suficientes para se acreditar que Avalon seja o lugar que a cultura celta atribuí como residência dos mortos. O que se sabe é que quando Artur é transportado sobre as águas em companhia das mulheres com destino a Avalon, se perde no horizonte do mito imemorial.

Este é o pano de fundo sobre o qual se desenvolvem as diferentes lendas relativas à partida e imortalidade de Artur, que supostamente continua vivo dentro de uma caverna ou em uma ilha. Estas mulheres que acolheram Artur pertencem ao mundo das fadas, que provavelmente foi antes um mundo de deusas.

Segundo Robert Graves e Kathy Jones, a Morg-Ana "surgiu da união das estrelas com o ventre de Ana". Muitas vezes foi equiparada as Deusas Morrigan e Macha, que presidiam as artes da guerra. Entretanto, como fada controlava o destino e conhecia as pessoas.
Famosa por seus poderes de cura, seu conhecimento de plantas medicinais e sua visão profética, era uma xamã capaz de alterara a sua forma, tomando o aspecto de diferentes animais para utilizar seu poder.

DEUSA-MÃE PRIMITIVA

Em "Estoire de Merlin", temos uma descrição bastante detalhada de Morgana, indicando seu verdadeiro caráter e também os estreitos vínculos que estabelece com a Deusa Mãe primitiva:

"Era a irmã do rei Arthur. Era muito alegre e jovial, e cantava de forma muito agradável; seu rosto era moreno, mas bem metida em carnes, nem demasiadamente gorda nem demasiadamente magra, de belas mãos, de ombros perfeitos, a pele mais suave que a seda, de maneiras afáveis, alta esguia de corpo, em resumo, sedutora até o milagre; a mulher mais cálida e mais luxuriosa de toda a Grã Bretanha. Merlim havia lhe ensinado astronomia e muitas outras coisas, e havia se aplicado ao máximo, de maneira que havia se convertido em uma boa sacerdotisa, que mais tarde recebeu o nome de Morgana a Fada, em virtude das maravilhas que realizou. Se explicava com uma doçura e uma suavidade deliciosas, e era melhor e mais atrativa que tudo no mundo, embora tivesse sangue frio. Porém quando queria alguém, era difícil acalmá-la..."

Esse é decididamente o retrato da Deusa Mãe primitiva, com toda sua ambigüidade, as vezes boa, outras nem tanto, "cálida e luxuriosa", como a Grande Deusa oriental e, "virgem", pois não se submete à autoridade masculina. Observemos também que Merlim ensinou-lhe magia do mesmo modo com que fez com Viviana, a Dama do Lago.

Outras versões da história do Merlim, versões hoje perdidas, porém cujo rastro encontramos na célebre obra do século XV devido a Thomas Malory, "La muerte de Arturo", vasta compilação dos relatos da Távola Redonda, outras versões levam a pensar que Merlim foi amante de Morgana antes de sê-lo de Viviana.

MORGANA E URYEN


Em "Lancelot en prose" em francês, encontramos elementos interessantes sobre Morgana. Ela se apresenta como esposa de Uyen e mãe de Yvain:

"Um dia que Morgana supreende a seu marido, o rei Uryen, dormindo na cama, ocorreu-lhe a idéia de livrar-se dele. Chamou a criada de toda a confiança e disse:
-Vá e busca a espada do meu senhor, pois jamais vi melhor ocasião de matar-lhe do que agora.
Porém, a criada assustada com o plano de Morgana, vai em busca de Yvain, o filho de Uryen e Morgana, explica tudo e pede para que intervenha.
Yvain lhe aconselha a obedecer, e quando Morgana levanta a espada sobre a cabeça de Uryen, Yvain que havia se escondido, se precipita sobre ela, arranca a espada das mãos da mãe e a reprime. Morgana implora seu perdão, dizendo haver sofrido um episódio de loucura. (La muerte de Arturo, IV, 13)

Essa tentativa de assassinato está no espírito da Deusa que não suporta os laços do matrimônio e necessita ter um certo número de amantes.

Há relatos ainda, que Morgana rouba continuamente a bainha ou a espada de Arthur em benefício de seus amantes:

"Morgana, a Fada, ama outro cavaleiro muito mais que a seu marido, o rei Uryen e que ao rei Arthur, seu irmão. Então manda fazer outra bainha exatamente igual por encantamento e dá a bainha da Excalibur a seu amante. O nome do cavaleiro era Acolon." (Muerte de Arturo, II, 11).
Morgana se encarrega para que Acolon lute com Arthur, porém Acolon resulta ferido de morte pelo rei. Morre depois de haver confessado a traição de Morgana. Essa se desespera pela morte de Acolon, e busca vingar-se de Arthur. Ordena que enviem a seu irmão um rico manto que é mágico, pois queima todo aquele que tem a desgraça de cobrir-se com ele. Porém, no momento em que Arthur ia colocar o manto, a Dama do Lago revela a Arthur o perigo em que se encontra." (Muerte de Arturo, II, 14-16)
MORGANA, A DEUSA VIRGEM

Essa é uma lenda referida a Morgana que ilustra sua Potencialidade de Virgem possuidora de Poderes:

O VALE SEM RETORNO (relato cortês)
A Fada Morgana, abandonada por seu amante Guyomard, decide vingar-se dos homens. Encanta o Vale Perigoso, de tal maneira que todos os cavaleiros infiéis a sua Dama que passem por ali, ficam aprisionados nele para o resto da vida. Permanecem dentro de um paraíso de sonhos; bebem, cantam, celebram festas, dançam, jogam xadrez, porém não podem franquear as ladeiras do vale, que estão vigiadas por gigantes, animais monstruosos e barreiras de fogo. O encantamento só pode ser levantado por um herói excepcional, um homem sempre fiel a sua dama. E, embora Morgana tenha feito todo o possível para seduzir Lancelot do Lago, é ele quem destrói o encantamento e libera os cavaleiros, demonstrando-lhes que as barreiras de fogo, os monstros e os gigantes não passavam de produtos de sua imaginação. Assim ganhou o ódio mortal de Morgana."

Morgana, nessa lenda faz o papel de Deusa Mãe Virgem que guarda em seu regaço os homens igual guardaria seus filhos. Pois seus filhos também são seus amantes. A atitude de Lancelot é uma atitude repressiva contra tudo que recobre a noção de feminilidade. Essa é também a história da feiticeira Circe, que transforma seus amantes em porcos. Lancelot, aqui, representa Ulisses, que rechaça à submissão e dissipa o que crê que som ilusões.
Circe e Morgana são a "Virgem" que dá medo, a "Virgem" que engole, a Indomável.

Os homens, que se crêem dominadores do mundo e os reguladores da ordem estabelecida, não se imaginam, nem por um instante, que seu poder no é mais que passividade, e que o poder da mulher, que depreciam ou temem, é o poder ativo.

Quando o homem contemporâneo suprimiu a Mãe Divina e a substituiu pela autoridade de um Deus Pai, desarticulou o mecanismo instintivo que produzia o equilíbrio primitivo. Daí surgiu a neurose e outros dramas das sociedades paternalistas, que se dizem pretender devolver a mulher sua honra e seu verdadeiro lugar, um lugar escolhido pelo homem. Buscou-se estabelecer uma "lei racional" contra uma "lei natural". Mas, a "lei natural" se concretiza através do instinto e esse, é algo que não se pode negar. Todo nosso comportamento se apóia na natureza e portanto, a disputa entre a natureza e a razão é uma falsa disputa, mas é a responsável pela cegueira que vive nossa sociedade hoje, que, querendo corrigir o instinto, separou o ser humano do que era sua natureza.

AVALON, A ILHA DAS FADAS

Poucos são os autores que especulam sobre o tema "Avalon, residência dos Mortos" e menos ainda os que se atrevem a situá-la. Alguns o fizeram de uma forma extravagante, situando-a no Mediterrâneo.
A crença de alguns de que esta ilha não era outra que a Sicília, explica o fenômeno de miragem que se produz no estreito de Messina se conheça com o nome de "fata morgana", recordando a feiticeira.


Avalon está inserida em uma relação de ilhas, algumas são verdadeiras, outras fruto de diversas obras literários. Avalon se encontra em lugar indeterminado, que está vinculada aos celtas, não só os de Gales, mas também da Irlanda.

Os irlandeses tinham a idéia de um enorme paraíso ocidental. Lá havia uma Ilha das Maçãs de sua propriedade. Emain Ablach, doce lugar onde habita o deus dos mares Manannan. Emain Ablach só era uma das ilhas do arquipélago atlântico, que se ampliava em direção ao sol sem limites conhecidos. Lá se encontrava Tir Nan N-Og, a "Terra dos Jovens", Tirfo Thuinn, Tire Nam Beo, Terra dos Vivos; Tirn Aill, e Outro Mundo; Mag Mor, Mag Mell, entre outras.


Havia também uma "Terra de Mulheres", habitada por fadas parecidas às da irmandade de Morgana. Acreditava-se que essa ilha era um vasto país sustentado por quatro pilares de bronze e habitado unicamente por mulheres.

Essas ilhas eram terras onde tudo era felicidade, paz e abundância. Não existe o envelhecimento nem o trabalho, porque tudo cresce sem necessidade de semear e nas árvores sempre há frutos.

Algumas dessas ilhas flutuam e outras ficam submersas e só saem a superfície à noite. O rei Artur navegando em sua mágica embarcação "Prydwen", visitou muitas dessas ilhas.


Avalon, para quem ainda a procura, é a viagem ao coração. É conhecida também como o "Céu de Artur", uma ilha do amor incondicional, onde tudo se harmoniza com a transmutação da energia luminosa do amor. Avalon é um reino interior. É a maravilhosa essência do verdadeiro ser nascendo a cada dia em nosso interior. É a nascente do amor no íntimo. E Morgana é a fada que nos faz refletir sobre tudo isso, pois foi ela, com todo seu amor, empregou todas as suas artes para curar as feridas de Artur.

A jornada dos homens e mulheres pela vida assemelha-se à jornada épica de muitos mitos. O herói que busca a verdade, poder ou amor reflete-se em nós, que buscamos o significado da vida e os tesouros, como o amor, que dão razão à vida. No entanto, cada um deve descobrir seus elementos de busca pessoais.


ARQUÉTIPO LUNAR


Morgana possuiu muitos nomes e é a representação da energia mítica das mulheres. Possui também, múltiplas facetas, é o arquétipo da Deusa-Lua e da Mulher Eterna; é Mãe, amante e filha; é Senhora da Vida e da Morte. Foi associada inclusive à rios, lagos, cachoeiras, magia, noite, vingança e profecias.

Hoje, a maioria das bruxas invocam o nome de Morgana e praticam magia para ela. Ela pode ser uma enorme aliada para as mulheres que reivindicam os poderes de feminilidade que emergem apenas em pesadelos à noite, mulheres que buscam a reafirmação de que é certo exercitar se poder de Fada, de serem capazes de passar de um mundo para o outro.

Quando nos aliarmos com Morgana, quando nos abandonarmos totalmente, com a maior confiança ao seu mundo feérico, nos aliaremos também com a vida, com a magia da vida e o amor infinito que ela contem.

Aliar-se com Morgana é aliar-se com a melhor parte de nós mesmos!


Morgana chega para despertar sua atenção para a independência. Você depende de outra pessoa até para respirar? Pois saiba que se plantarmos uma árvore lado a lado elas se asfixiarão. O que cresce necessita de espaço, talvez um pequeno espaço para se exalar o perfume da rosa. Kahlil Gibran diz:

"Deixai que haja espaço em vossa união. Deixai que os ventos dos céus dancem entre vós."

O espaço permite que a diversidade encontre ritmo e contorno. Você desperdiça sua vitalidade focalizando os problemas dos outros, relegando os seus para um segundo plano? Você move-se com o rebanho sem exprimir suas idéias ou opiniões?


Morgana pede para que você, pare, reflita e dimensione suas potencialidades, tentando se libertar de todas suas dependências físicas e psíquicas. É hora de mudar o ritmo! Morgana, a fada, chegou dançando à sua vida com seus tambores e sua magia para convidá-la a descobrir e viver seus ritmos.

Talvez você nunca tenha descoberto seu ritmo porque você agradar àqueles com quem convive. Mas é de vital importância que você tenha seu próprio ritmo. Fluir com ele lhe dará mais energias, porque você deixará de reprimir o que lhe é natural. Morgana diz que a vitalidade, a saúde e a totalidade são cultivadas quando você flui com sua pulsação única.

JORNADA À AVALON

Procure um lugar sossegado em sua casa, onde não possa ser interrompida(o). Acenda um incenso e coloque uma música suave de fundo. Sente-se com a coluna ereta e coloque a sua frente uma caneta e papel.
agora feche os olhos e expire e inspire profundamente, tentando esvaziar a sua mente. Comece então a balançar o corpo da direita para esquerda lentamente. Você agora perceberá que está dentro de um pequeno barco.
O barco balança para trás e para frente. Faça o mesmo jogo com seu corpo. A sensação será bem agradável, de relaxamento total.

Você olhará para cima e só verá a bruma, que irá se dissipar aos poucos. Erga os braços e visualize uma luz branca direcionar-se do céu para baixo, que entrará por cima de sua cabeça e iluminará todo o corpo. Neste momento notará que a bruma desapareceu e avistará a ilha de Avalon.
O barco chegará à margem e você deve desembarcar. Morgana lhe dará as Boas-Vindas.

Ela perguntará o que você deseja e terá então o direito de lhe fazer duas perguntas. Ela tomará a sua mão e a(o) conduzirá até seu caldeirão mágico disposto no centro de um círculo de macieiras. Morgana pegará sua varinha mágica e agitará a água do caldeirão.

Quando a água se aquietar, você verá na superfície as respostas de suas perguntas. Você deverá então, agradecer sua ajuda e provavelmente ela lhe peça uma oferenda, que você ofertará de coração aberto. Ela lhe conduzirá de volta ao seu barco e você parte.

Agora respire fundo novamente por três vezes e abra os olhos bem devagar. É hora de anotar tudo o que você viu no caldeirão de Morgana e refletir.

Texto pesquisado e desenvolvido por

ROSANE VOLPATTO



Fonte: 
http://sagrado-feminino.blogspot.com.br/2009/08/deusa-morgana.html?m=1

Nota: 
Mago Merlin é um dos personagens que dá vida aos arquétipos de Saint Germain.