Primeiro ATO:
O Amor
Gaia é o palco. Nós somos os roteiristas, diretores e atores de nossa própria peça. Nesta realidade, nomeamos este ato do Amor de VIDA.
A Vida é a energia que carrega em si o potencial humano evolutivo. A vida é energia acolhedora e expansiva.
Através dos atos que brilhantemente apresentamos durante as interações do dia à dia - ou menosprezamos, quando estagnados em um exercício que não forma aspectos harmoniosos com a natureza individual do ser, que nesta peça, é o humano - vivemos experiências de vida na frequência da onda beta, na realidade vibracional do ato de Fazer acontecer, ao invés do Manifestar. Ou seja, estamos em um ensaio.
Isso é
Bom...
Diria até que é
É
Maravilhoso!
Por que maravilhoso?
- Assim como você, também percebo que a vida humana é um verdadeiro caos... mas qual camarim não é um caos?
Os bastidores são sempre uma loucura: gente para todos os lados, focadas em suas funções únicas e específicas. Artistas empenhados em dar vida a antigos personagens, outros se arriscam em novas histórias, com personagens inusitados. A maquiadora encarregada de realçar e/ou criar novas belezas. O figurinista e sua mestria em enfeitar o veículo da vida, o corpo físico biológico. E têm também os responsáveis em manter tudo fluindo em harmonia no caos, para que não aja pontos estagnados... cada um interpretando sua função e dando vida a seus arquétipos com maestria.
Arquétipos são as ideias que constroem o ser e formam aspectos com outros arquétipos, dando vida as interações pessoais.
Nesta realidade interpretamos os papéis antagônicos, luz e sombra, e chamamos esta frequência de Jogo da Dualidade e Separação.
Os arquétipos mergulharam no extremo de suas ideias, estendendo a experiência até a distorção total dos sentidos, para que na recuperação do equilíbrio entre os aspectos que conectam os arquétipos, a Consciência tenha a oportunidade de experimentar inúmeras facetas de si mesma.
Este é o Primeiro ATO da Divina Comédia Humana:
O ATO do Amor
O Amor permite que em sua frequência os arquétipos criem suas Artes e se divirtam no processo experimental de si mesmos.
O Universo se experimenta e se reinventa. Acolhe as diferenças manifestas nas diversas realidades existentes simultaneamente e se expande.
Como o Universo se experimenta e se expande constantemente?
- Através das minhas experiências de vida,
Através das SUAS experiências de vida.
O Amor é a Consciência presente nos códigos energéticos que manifestam as frequências de realidades. As diversas realidades manifestas para a experimentação e expansão da consciência cósmica, são regidas pelas leis da vibração primordial, o Amor.
O Amor não está limitando a dançar somente para o ser humano em suas relações amorosas. O Amor é a própria vida, é também a vontade que impulsiona a vida para versões mais elevadas de si mesma.
Segundo ATO:
A Liberdade
A frequência da onda Beta nos apresenta através dos 5 sentidos humanos a interação na realidade do fazer, do esforço e do trabalho físico. A frequência Beta é um palco aberto para ensaios e experimentações.
Mas o que tanto ensaiamos?
- Aqui ensaiamos o Não Ser, para através da potência 0 do Nada, possamos recobrar a completude de Ser o que É. Somos 1.
Esotérico de mais?
Tentemos outra linguagem:
Para a geração atual é fácil compreender o que representa a realidade na frequência Beta, pois, não difere em nada dos jogos online, que antes de serem disponibilizados para o público, necessita que jogadores experientes forneça suas habilidades para testar a potência, colher dados e reportar possíveis disfunções no sistema operacional do jogo.
Na vida reagimos da mesma forma: vivemos experiências através de nossas habilidades de interação, absorvemos ou rejeitamos o resultado, para que posteriormente, os dados colhidos sirva de parâmetro para as vivências futuras. Quando os sentidos memorizam uma sensação boa, a intenção será direcionada para mais disso; quando a sensação é ruim, os sentidos reagem com medo, memorizando no sistema a sensação de frustração.
Os códigos energéticos que manifestam a onda Beta são os Códigos Binah, representados pelas simbologias numéricas 0 e 1.
• 0 - A frequência do potencial inerte, subconsciente e inerente. O Nada.
O Nada é uma frequência de realidade intermediária, que conecta o Não Ser ao Ser.
O Nada impulsiona o Não Ser a se recordar. Recordar quem é e o que faz aqui.
"Só sei que Nada sei"
Disse Sócrates, quando percebeu que esta realidade é mais uma das Artes em Ação da Consciência Unificada, o 1.
• 1 - É o Ser, representa a frequência de realidade Alpha e a consciência que recorda de si mesma no campo unificado de frequências variadas.
E neste antagonismo, estamos nós, os seres que formam "nós" na consciência unificada, obstruindo a comunicação fluída entre as diversas frequências que nos constituem, por não sermos capazes de recordar. Por não sermos capazes de recordar, brincamos na onda Beta com a interpretação do papel de Não Ser, Não Recordar.
O que não recordamos?
- De onde viemos, o que fazemos aqui e para onde vamos depois daqui.
Ou seja, não recordamos de nada, nem mesmo do Nada. Nos tornamos especialistas no campo inconsciente do Não Ser aquilo que Somos.
E o que somos?
- Somos Consciência habitando e se experimentando em um veículo físico biológico. E a Consciência não pode ser menos do que ela é: consciente.
Uma Consciência inconsciente de si está em um jogo criado por ela mesma, cujas técnicas para limitação da percepção foram criativamente desenvolvidas para tornar o Recordar de Si um ATO fascinante da Criação Cósmica.
Esta é uma faceta sublime da Liberdade.
Na onda Ômega, a Consciência se reconhece em densos paradigmas.
Mergulhamos na frequência Ômega quando compreendemos e ficamos conscientes das polaridades energéticas que dão forma e vida ao nosso ser. A onda Ômega adentra na frequência Beta do Não Ser, o estágio da sobrevivência e adaptação da consciência, atinge a realidade intermediária do Nada, para iniciar o processo de entendimento das tensões causadas pelo jogo das polaridades, ou seja, para compreender por uma perspectiva mais elevada, os aspectos que se integraram no sistema operacional individualizado; no "nós", a consciência insconsciente de si.
Para iniciar o processo de recordação, é essencial que a necessidade de julgamentos tenha sido superada, pois, o julgamento incessante de si e dos outros, existe apenas na densa frequência da onda Beta, em seu jogo de Dualidade e Separação.
O julgamento é a principal técnica da consciência para se manter separada das outras frequências de realidades. Para se manter na densidade de pensamentos perturbadores e incoerentes.
A onda Beta é o palco para a experimentação em ação, a Ômega é transgressora e expansiva, a Alpha, acolhedora e unificadora. Este conjunto de aspectos entre essas ondas de energia, possibilita que a Liberdade seja o cenário e a maestra desse jogo.
O Não Ser, o "nós", não se reconhece como Ser íntegro e digno de Amor. Por não reconhecer o Amor como princípio e base de criação, os seres que vivem suas experiências na onda Beta se tornaram incapazes de se reconhecerem nas frequências de realidades mais elevadas, como o campo unificado e acolhedor da onda Alpha, na completude e na soma dos contrastes da onda Teta, na potência de infinitas possibilidades que a onda Ômega traz consigo.
Incapazes de formar aspectos harmoniosos entre as frequências de energias que nos constituem, a consciência ancorada na onda Beta e em sua brincadeira de Não Ser o se É, se depara com a árdua tarefa da recordação de si, como um Ser Humano perfeito em todos os níveis que se apresenta, transformando a expansão para a tranquilidade, leveza e fluidez da onda Gama, um esforço contínuo e por muitas vezes, frustrante.
Mais uma vez o questionamento ressurge:
O que nós somos?
- Nós somos consciência, não apenas um aglomerado de átomos de carbono que formam a matéria grosseira do veículo físico, chamado de corpo humano. Nós somos o corpo e todas as energias que formam o corpo. Sem os "nós" do jogo racional das polaridades, existe apenas o EU. É no EU que você e eu residimos, pois, como bem sabe, estamos aqui de passagem, e se estamos de passagem, é coerente dizer que viemos de algum lugar e iremos para outro, após o término desta efêmera e valiosa experiência.
E para onde vamos?
- Se tem algo que somente você pode dizer é sobre seu destino.
Vamos para onde acreditamos que precisamos ir. Você e eu somos consciência responsável pelo próprio destino. Este direito nos é garantido pela lei universal do Livre-Árbitrio.
Mas se temos uma lei tão fantástica, que permite que criemos o que desejamos, que nos dá o direito de ir e vir para onde quisermos; por quê insistimos em viver experiências que nos frustram e incapacitam nossas potências naturais de compreensão e expansão?
Adentramos agora na frequência doMedo e sua restriçãoCriativa.
Porém, transmitir a completude e integridade da Criação através da Mente Humana, que acessa apenas 1% do espectro eletromagnético e acústico universal, é realmente sábio assumir que Nada sabemos... melhor dizendo: que nada recordamos da Criação Original.
Ancorando esta percepção em seu campo consciente de pensamentos e ações, Sócrates se elevou para a tranquilidade da frequência Gama, a onda que traz Sabedoria e Entendimento Superiores.
Superiores no sentido de tornar possível nos percebermos como realmente somos: seres com altíssima capacidade de armazenamento e assimilação de emoções complexas.
Em um momento específico da experiência, um desconhecido aspecto foi integrado ao jogo, o Medo.
Terceiro ATO:
O Medo
O Medo é frequência restritiva. Restringe o Amor, a Criatividade, a Liberdade.
O medo impede o ser de manifestar a sua totalidade de aspectos e expressões.
O medo nos faz temer a vida, nos fazendo crer que somos indignos na presença do amor. O medo inibe a expressão criativa, nos fazendo acreditar que tal poder pessoal não nos pertence. O medo restringe nosso livre-árbitrio, tornando nossas habilidades naturais, correntes que nos prendem ao senso coletivo e incoerente de pecado.
O medo é a frequência mais baixa da existência, porque o medo é criação humana e existe para a frustração e diversão das consciências perdidas, que brincam de Não Serem o que São.
Como o medo surgiu?
- Quando nos tornamos "nós".
Quando nos esquecemos que só existe o EU.
Quando aprendemos a julgar ao invés de amar uns aos outros.
Dito isso, lhe pergunto:
- Para qual frequência será sua próxima viagem?
Recorde-se agora de algo incrível:
- Todas as frequências de realidades existentes estão dançando dentro de você.
Porque você é pura energia criativa.
Basta convidá-las para um novo passeio!
*As Ondas que me refiro, são as ondas cerebrais. Cada onda cerebral/frequência de energia, possui aspectos únicos que manifestam sensações singulares.
Vivenciamos esta experiência na terceira dimensão através do espectro chamado Mente, que nesta realidade manifesta os arquétipos humanos.
Por Jully DeLarge,
Eremita do Pornô e Ativista Quântica.
Utilizando a plataforma pornográfica para questionar e atualizar a existência.