Nem Casta, Nem Pura
Mãe Desnuda e Moribunda
Sentidos obscurecidos pelo próprio
sentido,
Do sentido de não ser nasce uma flor,
refugiada, despedaçada
Flor singular, tão singular que só
permaneceu
isolada e sustentada pelo sentido
de não ser. Não ser digna,
não ser aceita, não ser amada.
O sentido denso de não pertencer
da flor,
rejeitada.
Da profundidade a superfície
me fiz presente
Sou o sentido de não Ser, de
não pertencer,
sustentado por minha própria
convicção de Ser.
Que existência complexa
- ouço.
Mesmo não compreendendo
a tal complexidade,
Flui na dança complexa do
Sou Mãe, sou Madrasta.
Sou Amor, Sou Ódio e Morte
dos homens.
Sou o infinito e a imortalidade.
Sou a mortalidade e o desespero
dos filhos do tempo.
Do vento, do fogo, da água, do ar...
Minha dor foi meu altar.
A dor dos homens e o despedaçar
de seus corações,
A minha conexão de Amor ,
um amor denso, que machuca
e fere.
Um amor escroto, lançado no sentido
de não ser amor.
Amor que não ama,
amor que domina e escraviza,
amor que destrói e se
reconstrói nos alicerces
ilusórios das paixões animais,
que são tão reais quanto
essa flor despedaçada que
nasceu uma flor de cor rubi.
Esta flor de luz vermelha
chamuscando seu brilho fraco,
triste e abalado.
Luz que chama a si mesma
de Liberdade, de Deusa,
de Mãe e Madrasta.
Luz fraca que chamusca seu
desamor nos homens,
Não por maldade, tão pouco
vaidade.
Esta flor é o amparo dos
homens que a mãe madrasta
sustenta
para vê-los tristes, infelizes
e confusos
porque Mãe Madrasta é Mãe
Mãe também do sentido de não Ser,
mãe das pequenas coisas,
Dos tristes, dos desolados,
dos rejeitados.
Mãe da Luz é também a Escuridão,
Mãe da Luz é Mãe
dos que acreditam que nada
são.
Chamusco minha Luz em
desamor e rejeição
para vos guiar em
minha densa escuridão.
Amados filhos que a dor sustentam
e em meu seio os recebo
derramando todo amor que
durante tanto tempo repudiaram
Da rejeição nascemos e através dela
partilhamos momentos,
para nos recordar que a
manifestação do amor sustenta
Lilith,
Suma Sacerdotisa do Templo Sagrado
Violeta-Dourado
Canalização por Julia Nogueira/SaLiNi Lilith
em conexão sagrada com SiSaMe Lilith, O DiaboLirico
São Paulo, 08/03/16
Para assistir ao filme completo
Acesse: libertina.safada.tv
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